Está marcado para o dia 1° de abril o julgamento de Sérgio Moro no TRE do Paraná, onde o Senador pode ser cassado por gastos antes das eleições. Se for cassado no TRE, Moro certamente irá recorrer ao TSE. Caso o TSE confirme a cassação, será convocada uma nova eleição para a vaga do Senado. Mesmo cassado pelo TRE no início de abril, Moro fica no cargo até o final do processo no TSE. Especialistas em direito eleitoral acreditam que uma nova eleição possa acontecer somente em 2025, depois de julgados todos os recursos de uma possível cassação.

As siglas apontam prática de abuso de poder econômico, caixa 2, uso inapropriado dos meios de comunicação e irregularidade em contratos. Os partidos pedem a cassação de Moro, bem como a sua inelegibilidade por oito anos.

A tramitação do processo havia sido paralizada depois que o mandato do Juiz Thiago Paiva do Santos encerrou em 23 de janeiro. O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomeou o advogado José Rodrigo Sade para a função.

Os protocolos das ações foram realizados em novembro de 2.022, logo após as eleições. Em dezembro do ano passado, Moro disse em depoimento que não obteve vantagem eleitoral e negou acusação de desiquilíbrio eleitoral que teria causado por pré-campanha irregular à Presidência da República. No julgamento. seis desembargadores votam. Em caso ded empate, o presidente da Corte votará.

Repórter Ferreira Jr.