O delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP), Marcus Felipe da Rocha Rodrigues, concedeu entrevista sobre o homicídio registrado na noite desta quinta-feira (25), na Rua Francisco de Mesquita, no Núcleo Habitacional Marcos Freire, em Apucarana. Maikol Sergio Moor, de 31 anos, foi assassinado a tiros. O crime foi registrado numa residência.
O delegado não descarta a possibilidade de o assassinato de Maikol ter alguma ligação com o homicídio registrado nesta semana também em Apucarana. Na quarta-feira (24), o jovem Bruno Aleikseivz, de 22 anos, foi morto com mais de 25 tiros no Jardim Apucarana. Ele estava em um lava-car na Avenida Santa Catarina quando foi assassinado por dois homens em uma moto.
"As perícias podem, inclusive, comprovar se essas munições, os projéteis, os estojos de munição foram deflagrados da mesma arma, o que pode indicar que é o mesmo grupo criminoso que praticou o homicídio de ontem, mas a gente vai intensificar as investigações, vamos intensificar também as ações de saturação novamente na cidade de Apucarana com o objetivo de evitar a prática de crimes e também intensificar as investigações para buscar o responsável pela prática desses crimes", detalhou.
Conforme o delegado, as investigações já foram iniciadas para apurar a autoria desse crime, que já é o segundo registrado na cidade com intervalo de um dia e com características de execução. "A Polícia Científica colheu evidências, havia estojos de munição e projéteis deflagrados no local. Fizemos o encaminhamento do corpo para realizar o exame de necropsia. Já estamos recebendo algumas informações, mas, por ora, ainda não temos uma linha de investigação definida," explicou.
O delegado Marcus Felipe informou que o rapaz tem algumas passagens criminais e agora aguarda o retorno dos laudos para instaurar um inquérito policial competente e apurar esses fatos e buscar a autoria desse crime. Maikol foi morto em uma residência, que, de acordo com o delegado, não era dele. O local estaria funcionando como ponto de venda de drogas.
"Ainda é muito precoce para a gente afirmar que esse indivíduo estaria traficando, embora nós tivéssemos essa informação de que essa residência serviria como ponto de drogas, o dono da residência me parece que já está identificado, mas ainda não temos como vinculá-lo a nada por enquanto," salientou.
Doutor Marcus pede à população que colabore com a investigação, caso tenha alguma informação, utilize os canais de denúncia. “Nós temos um WhatsApp hoje que é o próprio telefone da delegacia, que é o 3420-6700, que pode auxiliar bastante nas denúncias que vierem,” disse.