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Diocese de Apucarana determina neutralidade nas eleições 2024
Novidades
Publicado em 22/05/2024

A Diocese de Apucarana, norte do Paraná, determinou neutralidade nas eleições municipais de 2024. Um decreto publicado nesta quarta-feira (22) veta que candidatos a cargos políticos façam qualquer tipo de propaganda eleitoral dentro de igrejas e suas dependências. A determinação também é válida para pastorais e movimentos católicos.

Assinado pelo bispo Dom Carlos José, o decreto informa ainda que a igreja não deve cooperar para a “exposição” de candidatos ou “qualquer espécie de ilícito eleitoral”. De acordo com o chanceler do bispado, padre Alexandro Freitas, a Igreja deve focar na sua própria missão.

“A participação dos leigos na vida política é muito importante, precisamos da presença de gente com esses valores cristãos nesse meio. Mas a Igreja como instituição precisa manter-se fora, porque sua missão é a de fazer comunhão”, assinalou o chanceler.

O decreto também orienta quanto sobre a participação das lideranças nas próximas eleições municipais. De acordo com o documento, “fica expressamente proibida a filiação partidária por parte de Diáconos e de Presbíteros incardinados nesta Diocese de Apucarana”.

Aqueles que desejarem participar terão seus cargos suspensos pelo período do mandato – independente da vitória ou derrota nas urnas. Nesse período, o sacerdote não terá direito aos benefícios cedidos pela Igreja, como plano de saúde, moradia e até mesmo contribuição previdenciária.

Reconhecendo a figura de influência dos sacerdotes e diáconos, a Diocese de Apucarana também decretou que eles não podem manifestar “público apoio ou rejeição a qualquer candidato, de viva voz ou através dos meios de comunicação, sob penalidade de suspensão provisória do ofício ou encargo”.

As eleições municipais em 2024 ocorrerão em 6 de outubro, com segundo turno marcado para 27 de outubro. Os eleitores escolherão os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

Com essa medida, uma coisa é certa, abre-se campo para os evangélicos mergulharem mais de cabeça nas próximas eleições, fazendo que a Igreja Evangélica tenha mais representatividade e acesso, tanto no executivo como no legislativo.

 

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