Cerca de R$ 400 mil podem ter sido levados por bandidos que assaltaram uma agência do banco Santander, localizada na Rua Raquel Cândido Siqueira, no Centro de Almirante Tamandaré, Região Metropolitana de Curitiba (RMC). De acordo com as informações da Polícia Militar (PM), o crime ocorreu no fim da tarde dessa terça-feira (4).
Ainda conforme a corporação, pelo menos quatro pessoas estariam envolvidas no crime.
Em entrevista, a tenente Wolf, do 22º Batalhão, explicou que, dos quatro inicialmente envolvidos, três entraram no banco. Os criminosos renderam o vigilante e funcionários que realizavam a colocação do dinheiro no caixa.
"Era o horário de troca. Um indivíduo ficou no carro, aguardando, prestando apoio aos criminosos que estavam no banco. E aí eles pegaram o dinheiro durante a troca. Era o dinheiro que estava nas malas. Então, entraram no veículo e fugiram", informou Wolf, tenente do 22º Batalhão da Polícia Militar (PM).
A PM contou três funcionários na agência bancária durante o crime — vigilante, gerente e outra colaboradora. A informação, por outro lado, não foi confirmada pelo Santander, que informou à Banda B “estar colaborando com as investigações policiais”.
Veículo é encontrado abandonado
Pouco tempo depois das equipes policiais chegarem ao banco em Almirante Tamandaré, um Fiat Palio de cor cinza, modelo do ano 2000, foi encontrado abandonado. Dentro dele, uma espingarda calibre 12 foi apreendida; além disso, um celular do funcionário vítima do crime também foi encontrado próximo ao automóvel.
Wolf disse que os colaboradores ficaram assustados com a truculência dos criminosos.
"A gente está tentando levantar maiores informações, mas o que eles nos passaram foi que estavam fazendo a troca, colocando o dinheiro para repor os caixas e, nesse momento, foram surpreendidos por esses indivíduos que entraram no banco e os renderam. Os criminosos impediram que fosse apertado o botão do pânico. Então, os colaboradores foram obrigados a levar os bandidos até onde estava o dinheiro", completou.
A PM ainda acredita que o grupo sabia como agir dentro da agência. “Tudo indica que sim”, pontuou a tenente.
