O adolescente Christoffer Jovany Domingues Galdino, de 17 anos, morto na noite desta quinta-feira (11) em Apucarana, é apontado como autor do homicídio de Ericsson dos Santos Martins, de 21 anos. O crime aconteceu em 2023 na Rua Octávio de Sá Barreto, no Jardim Ponta Grossa, e teria ligação com o tráfico de drogas, o que também pode ser motivação da execução de Christoffer, segundo a polícia. (Entrevista no final do texto).
Conforme o delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP), de Apucarana, Marcus Felipe da Rocha Rodrigues, a Polícia Civil foi acionada por volta das 23h50 para atender a um chamado de disparos de arma de fogo na Rua José Ciappina, no Núcleo Habitacional Marcos Freire. “No local, os agentes identificaram a vítima como Christopher, baleado nas costas e na região do tórax. O rapaz completaria 18 anos este ano. Iniciamos as investigações, contando com o apoio da Polícia Científica para realizar as perícias necessárias. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os procedimentos legais," explicou Dr. Marcus.
Segundo o delegado ainda é muito cedo para afirmar qualquer coisa sobre o crime, porém existem indícios do que pode ter levado ao assassinato. " A motivação do crime ainda não está clara, mas há indícios de que Christopher estivesse ligado a atividades criminosas na cidade, incluindo um homicídio ocorrido em 2023, onde ele foi apontado como autor do homicídio de Ericsson, de 21 anos. O rapaz foi atingido por pelo menos três disparos na cabeça na Rua Octávio de Sá Barreto, no Jardim Ponta Grossa," detalhou.
O delegado-adjunto André Garcia é o responsável pelas investigações, que buscam esclarecer se há conexão entre os dois casos. Apesar das dificuldades adicionais causadas pela modificação da cena do crime pelos familiares, a Polícia Civil segue tentando identificar os responsáveis pelos disparos.
O delegado Marcus reforça o pedido de colaboração das pessoas para ajudar nas investigações. A população pode fornecer informações anonimamente através do Disque Denúncia pelo telefone 3420-6700 ou pelo WhatsApp, garantindo assim o sigilo e a segurança dos denunciantes.