Em um debate promovido pela TV Cultura no domingo (15), José Luiz Datena (PSDB) agrediu com uma cadeira o adversário Pablo Marçal (PRTB) o apresentador diz que reagiu a uma provocação de seu adversário, que o chamou de “Jack” termo usado dentro dos presídios para identificar presos acusados de estrupo.
Seu adversário fez esse comentário pois em 2019 o candidato a prefeito de São Paulo José Luiz Datena recebeu uma acusação de assédio sexual feita por uma funcionária da TV Bandeirantes contra Datena.
Logo após todo acontecido durante o debate na TV Cultura o candidato a prefeito de São Paulo José Luiz Datena reiterou que não se arrepende de ter dado uma cadeirada no seu adversário durante o debate, em uma nota divulgada à imprensa dessa manhã de segunda-feira (16), José Luiz Datena reconheceu que errou mas alegou que “nas mesmas circunstâncias não deixaria de repetir o gesto”, em outro trecho de sua nota Datena diz : “que espera ter lavado a alma de milhões de pessoas que não aguentava mais ver a cidade tratada com tanto desprezo e desamor por alguém que se propõe a governar mas que quer mesmo é seque-las de braços dados como crime organizado.”
Leia abaixo a nota deixada pelo candidato a prefeito de São Paulo José Luiz Datena:
Não defendo o uso da violência para resolver um conflito. Essa é a regra e sempre a respeitei nos meus 67 anos de vida. Até o dia de ontem.
Porque torna-se difícil obedecê-la quando os limites de civilidade são rompidos e corrompidos por um oponente. Infelizmente, foi o que aconteceu na noite deste domingo durante debate promovido pela TV Cultura.
Pablo Marçal demonstrou, em todas as situações a que teve oportunidade, sua falta de caráter. Demonstrou, ainda, que é uma ameaça à cidade de São Paulo. Será detido no voto.
Mas, a despeito disso, precisava também ser contido com atos. Foi o que eu fiz.
Eu sou um cara de verdade e, com um gesto extremo, porém humano, expressei minha real indignação por ter, de forma reiterada, sido agredido verbal e moralmente por um adversário que, como todos têm podido constatar, afronta a todos com desrespeito e ultraje, ao arrepio da ética e da civilidade.
As acusações que Marçal me fez diante de milhões de pessoas são graves. E absolutamente falsas.
Usando linguagem de marginais, algo que lhe é tão peculiar, feriu minha honra e maculou minha família, já machucada pela perda de um ente querido em decorrência do mesmo episódio agora novamente imputado a mim de forma vil pelo meu adversário.
Errei, mas de forma alguma me arrependo. Preferia, sinceramente, que o episódio não tivesse ocorrido. Mas, fossem as mesmas as circunstâncias, não deixaria de repetir o gesto, resposta extrema a um histórico de agressões perpetradas a mim e a muitos outros por meu adversário.
Espero, com minha atitude, ter mostrado, de uma vez por todas, o risco que a candidatura de Pablo Marçal representa para a integridade das pessoas, para a nossa democracia e para a sobrevivência de milhões de cidadãos que dependem da atuação da prefeitura de São Paulo para ter uma vida menos indigna.
Espero, também, ter lavado a alma de milhões de pessoas que não aguentavam mais ver a cidade tratada com tanto desprezo e desamor por alguém que se propõe a governá-la, mas que quer mesmo é saqueá-la, de braços dados com o crime organizado.
Continuarei a disputa pela prefeitura de São Paulo para realizar meu sonho de fazer de São Paulo uma cidade melhor, que ofereça uma vida digna aos que mais precisam. E também para defender a nossa democracia ameaçada por figuras como Pablo Marçal que querem o obscurantismo e não o bem da cidade e de sua população.