O município tem 585 servidores efetivos, além dos estagiários.
De acordo com o atual prefeito, Rilton Boza (PP), a falta de pagamentos foi motivada pela falta de dinheiro em caixa e pelo trâmite burocrático para transferir as contas da gestão anterior para a atual.
Segundo Boza, o município precisou usar dinheiro do Fundo de Participação – recurso recebido da União composto por uma parcela da arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
O prefeito afirma que o dinheiro do Fundo de Participação chegou ao município na última sexta-feira (10) e foi depositado para pagamento dos salários dos servidores efetivos nesta terça-feira (14).
Porém, conforme Boza, ainda é preciso pagar os fornecedores e regularizar outras contas, como aluguéis de espaços usados pela prefeitura e serviços.
"São várias dívidas. Estamos atendendo fornecedores diariamente. Tem problemas com aluguel, onde estamos falando aqui, está com três meses atrasados. No dia em que eu cheguei na prefeitura, cortaram a luz da Secretaria de Saúde", pontua.
O que diz a gestão anterior?
Por meio de nota, o ex-prefeito Claudio Cesar Casagrande afirmou que a gestão deixou dinheiro em conta para pagamento dos colaboradores e que sempre realizou os pagamentos em dia.
Disse ainda que cabe a nova gestão se organizar com a ata de posse do novo prefeito, registrá-la e publicá-la em diário oficial, para encaminhar às instituições financeiras para que elas, então, providenciem as senhas e documentos necessários para a utilização e movimentação das contas bancárias ativas em nome do município.
"Ressalto que, para o pagamento dos colaboradores, o recurso está disponível nas várias contas, ao qual o prefeito, o secretário de fazenda e demais secretários, precisam autorizar a aplicação do recurso, com assinatura conjunta de cada uma das secretarias com recurso vinculado. E só após esse trâmite, será possível realizar o pagamento de todos os colaboradores", destaca Casagrande.
Na ponta, os servidores