Inquérito conclui que sequestradora da bebê Eloá agiu sozinha; Polícia espera dados da perícia do celular.
O inquérito aberto pela Polícia Civil do Paraná (PCPR) para apurar o sequestro da bebê Eloá, de um ano e sete meses, foi concluído na última sexta-feira, 31. De acordo com as investigações, Leandra Ferreira de Souza, 40 anos, agiu sozinha.
Ainda conforme os policiais, as investigações descartaram a possibilidade de se tratar de uma rede de sequestro de crianças. Leandra que está presa preventivamente responde por ao menos quatro Boletins de Ocorrência (BOs) contra stalking. Todos foram abertos pelo ex-marido, de quem estava separada desde outubro de 2023.
Leandra forjou carta com letra da mãe de Eloá
As investigações comprovaram que um bilhete apresentado pela sequestradora foi falsificado. Ela teria ainda raptado a criança porque queria uma criança para criar. Segundo testemunhas ouvidas, Leandra teria tentado engravidar sem sucesso.
Após a divulgação do caso, a Polícia recebeu várias denuncias de outras mães que afirmaram que seus filhos também teriam sido alvos de Leandra.
Em uma das denuncias, uma mãe moradora de Araquari, em Santa Catarina, procurou a polícia e disse que Leandra a teria procurado. Essa mãe disse que Leandra teria tido informações sobre o fato de que os quatro filhos que ela tinha serem todos do Espectro Autista e que ela estaria procurando um neurologista
Um dia antes do rapto de Eloá, uma outra mãe relatou que Leandra havia procurado pelos filhos dela , mas que ela os chamou. Leandra estava com o mesmo carro usado para raptar Eloá.
A defesa de Leandra entrou com um pedido de habeas corpus alegando que Leandra teria transtorno do Espectro Autista. O Ministério Público do Paraná (MPPR) ainda não analisou o pedido, por isso, Leandra segue presa.
A polícia acredita que mais informações sobre o caso podem surgir a partir da análise dos dados que podem ser encontrados no celular de Leandra. O aparelho está ainda em processo pericial.
Rádio Apucarana / Jornal De Apucarana