Jean, de 23 anos, é suspeito de manter a própria esposa em cárcere privado por cinco anos em Itaperuçu, na Região Metropolitana de Curitiba. A vítima, de 23 anos, conseguiu enviar um e-mail pedindo socorro, o que levou ao seu resgate junto com o filho de 4 anos. Ela estava sendo mantida em cativeiro pelo marido, e a denúncia foi feita à Casa da Mulher Brasileira, que acionou a polícia.
No dia do resgate, Jean foi preso em flagrante, mas foi liberado após passar por uma audiência de custódia. A defesa do suspeito optou por não se manifestar sobre o caso.
O outro foragido, Nathan de Siqueira Menezes, de 20 anos, é acusado de estupro em Paranaguá, no litoral do Paraná. O crime foi registrado por câmeras de segurança e mostra Nathan puxando a vítima para dentro de um banheiro de um posto de combustíveis desativado, enquanto ela tentava se proteger e se agarrava à parede. Após cerca de 13 minutos, a vítima conseguiu escapar correndo, e Nathan foi visto saindo do local sem camiseta.
A Polícia Civil (PC-PR) pede a colaboração da população para fornecer informações que ajudem na captura dos dois suspeitos. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 197 (PC-PR) ou 181 (Disque-Denúncia).
Cárcere Privado:
Na última sexta-feira (14), uma equipe da Polícia Militar (PM-PR) resgatou uma mulher vítima de cárcere privado em Itaperuçu. Ela ficou presa por cinco anos pelo próprio marido. Uma PM foi acionada após o envio do e-mail de socorro para a Casa da Mulher Brasileira. No dia do resgate, Jean foi preso, mas, no domingo (16), foi solto após audiência de custódia.
O Ministério Público se manifestou contra a prisão preventiva, argumentando que Jean não possuía antecedentes criminais relevantes e que a medida protetiva vigente seria suficiente para garantir a segurança da vítima.
No dia seguinte, a Promotoria de Justiça reconsiderou a decisão e solicitou a prisão preventiva do acusado. Ao fazer o pedido, o Ministério Público destacou a periculosidade do suspeito e a necessidade urgente de garantir a segurança da vítima e de seus familiares.
O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR) acolheu o pedido, e a Polícia Militar foi mobilizada para cumprir o mandato de prisão. No entanto, o suspeito não foi localizado.
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Ele é procurado por crimes de sequestro, cárcere privado, ameaça, lesão corporal e por causar dano emocional à vítima.
Estupro em Paranaguá
Nathan de Siqueira Menezes, de 20 anos, está foragido, suspeito de estuprar uma mulher em Paranaguá, no litoral do Paraná. O pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) foi aceito pela Justiça após três tentativas.
O crime ocorreu no dia 23 de fevereiro e foi registrado por câmeras de segurança. As imagens mostram a vítima, que estava em busca de um banheiro em um posto de combustíveis desativados, sendo abordada por Nathan. Ele se ofereceu para ajudá-la, mas logo a deixou para o banheiro do local, enquanto a mulher tentava se segurar na parede para evitar o ataque. Após cerca de 13 minutos, a vítima conseguiu escapar correndo, e o suspeito foi visto saindo do banheiro sem camiseta.
O primeiro pedido de prisão foi feito pela delegada Maluhá Soares, após a identificação do suspeito nas gravações. No entanto, no dia 27 de fevereiro, Nathan foi liberado provisoriamente e recebeu medidas cautelares, incluindo as obrigações de uso de tornozeleira eletrônica.
Entretanto, ele não comparou ao Departamento Penitenciário do Paraná (Deppen) para colocar a tornozeleira, conforme relatado pela promotora de Justiça Tatiana Sigal Zago em entrevista à RPC.
Diante disso, o MP-PR fez novo pedido de prisão preventiva no dia 12 de março, mas o juiz Brian Frank, da 2ª Vara Criminal de Paranaguá, negou novamente. Então, em 14 de março, a promotora de Justiça apresentou o terceiro pedido diretamente ao Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR). O desembargador Ruy Henriques acolheu o pedido e afirmou que Nathan havia sido devidamente comunicado sobre a necessidade de monitoramento eletrônico durante o cumprimento do mandato de busca e apreensão.
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Atualmente, Nathan permanece foragido.
Rádio Apucarana / Jornal De Apucarana