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MAIS DE 600 QUILOS DE ALIMENTOS QUE FORAM DOADOS PARA A PROVOPAR TERÃO QUE SER INCINERADOS POR ESTAREM COM O PRAZO DE VALIDADE VENCIDO
Alimentos foram doados durante três dias do Rodeio de Nova Esperança. Suspeita é de que os produtos foram vendidos por ambulantes na entrada da festa. A Polícia Civil (PC-PR) abriu um inquérito para apurar o caso.
Por Gleice Santos
Publicado em 17/04/2025 11:00
Novidades

Mais de 600 quilos de alimentos que foram doados para o Programa do Voluntariado Paranaense (Provopar) terão que ser incinerados por estarem com o prazo de validade vencido. Os produtos foram arrecadados durante os três dias da festa de Rodeio de Nova Esperança, no noroeste do Paraná.

A suspeita é de que os alimentos tenham sido vendidos na entrada da festa por ambulantes que não estavam autorizados a realizar a venda. A situação foi registrada em um boletim de ocorrência e a Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar o caso.

De acordo com o vice-presidente da Provopar de Nova Esperança, Carlos Roberto da Silva, a entrada no rodeio era gratuita, mas as pessoas podiam fazer doações de um quilo de alimento não perecível, caso quisessem.

Ele explicou que, durante os três dias de festa, foram arrecadadas 12 toneladas de alimentos, que serão distribuídas entre entidades e igrejas.

Contudo, durante a separação dos produtos, foram identificados diversos pacotes, sendo a maioria de feijão e farinha de trigo, com o prazo de validade vencido. Durante a triagem, os organizadores também perceberam que esses alimentos eram do mesmo lote.

"A maior parte foi doada no primeiro dia, pois as pessoas que esqueceram de levar eram abordadas antes de chegar na festa e não sabiam que o Provopar tinha o mercadinho oficial para a venda logo na entrada", contou o vice-presidente a imprensa.

Segundo Carlos, algumas pessoas chegaram a comprar um pacote de alimento por até R$ 15.

Segundo o delegado Diego Troncha, o caso pode configurar crime contra as relações de consumo e atentado à saúde pública.

Ele explicou que o objetivo principal da investigação é identificar os vendedores ambulantes que comercializaram os alimentos. Além disso, a polícia busca encontrar os responsáveis pela arrecadação, armazenamento e destinação dos produtos.

"Importante frisar que os frequentadores do evento que doaram alimentos de forma espontânea não são alvo da investigação, uma vez que a doação não era requisito obrigatório para entrada no espetáculo, mas sim um gesto voluntário estimulado pela organização do rodeio", esclareceu o delegado.

O delegado informou que está colhendo depoimentos e analisando documentos. Ele pede que, caso a população tenha informações que possam colaborar com as investigações, é possível fazer denúncias anônimas por meio do telefone 181, do Disque Denúncia.

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