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FAMÍLIA COBRA RESPOSTAS APÓS MOTORISTA DE APLICATIVO SER MORTO POR PM EM CURITIBA
Gustavo da Silva Xavier, de 29 anos, foi baleado no peito; celular da vítima desapareceu e veículo ainda não foi devolvido
Por Gleice Santos
Publicado em 23/04/2025 07:51
Notìcia

A morte do motorista de aplicativo Gustavo da Silva Xavier, de 29 anos, baleado por um policial militar de folga na noite da última quinta-feira (17), no bairro Portão, em Curitiba, gerou comoção e revolta entre familiares. Eles denunciam o desaparecimento do celular da vítima após o crime e afirmam que o carro de Gustavo ainda não foi devolvido pela polícia.

Segundo a família, o caso aconteceu na Avenida República Argentina. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o policial atira no peito de Gustavo. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

A mãe da vítima, Neuvani Silva Pedro Xavier, relatou à imprensa que procurou em diversos locais pelo celular do filho, sem sucesso.
— “Fui em todos os lugares e ninguém sabe dizer onde o celular está. Só hoje descobrimos que o carro está no Batalhão de Polícia de Trânsito. Precisamos de respostas. Não foi uma fatalidade, foi um crime”, desabafou.

No hospital, onde foram buscar os pertences de Gustavo, a família foi informada de que apenas a carteira havia sido entregue junto com o corpo. O celular não estava com ele.
— “Pode ter alguma coisa importante no aparelho, uma filmagem, uma mensagem. Além disso, precisamos dele para resolver questões pessoais e entender o que de fato aconteceu”, acrescentou a mãe.

Versões contraditórias

O policial militar, lotado no Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), alegou em depoimento que achou estar sendo perseguido por Gustavo. Segundo ele, ao parar o veículo, teria sido abordado com agressividade, o que o levou a atirar.

Já a família contesta essa versão. A prima da vítima, Thafinny Faena da Silva Santos, afirmou que há informações de que o policial teria batido no carro de Gustavo e fugido, sendo então seguido por ele. A situação teria se agravado após essa suposta colisão.

Outro ponto que revolta os familiares é a alegação registrada no boletim de ocorrência, em que o policial sugere que o motorista poderia estar tentando assaltá-lo.

A família pede uma investigação transparente e a recuperação do celular, que pode conter informações cruciais para esclarecer o que realmente aconteceu naquela noite.

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