Offline
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/244201/slider/622ddbf5d7582b1eef080bc4132dfa41.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/244201/slider/6c48ba8e8a3267deddeda45b3aa8c83e.png
CASAL É ACUSADO DE MATAR EMPRESÁRIO PARA ENCOBRIR FURTO DE R$ 143 MIL E MANTÊ-LO EM CÁRCERE PRIVADO
Segundo a Polícia Civil do Paraná, Ricardo Osinski foi mantido dopado por dias na casa dos suspeitos após receber alta médica. Crime teria sido premeditado com motivação financeira.
Por Gleice Santos
Publicado em 02/05/2025 07:52
Notìcia

Casal acusado de matar empresário para encobrir desvio de R$ 143 mil o manteve dopado e em cárcere privado, diz delegado

Um casal investigado por desviar dinheiro do empresário Ricardo de Oliveira Osinski e ordenar sua morte teria mantido a vítima dopada e em cárcere privado por vários dias, conforme revelou o delegado Luis Gustavo Timossi, da Polícia Civil do Paraná. O crime ocorreu em Ponta Grossa, nos Campos Gerais.

Ricardo foi levado à casa dos suspeitos em 12 de março de 2025, um dia após receber alta de um hospital, onde foi internado devido a um acidente em uma pousada. O casal, que era listado como contato de emergência, foi acionado pela equipe médica. A vítima permaneceu desaparecida até o dia 26 de março, quando seu corpo foi encontrado em uma estrada rural da cidade.

De acordo com a investigação, durante esse período o casal realizou diversas transações financeiras com os cartões bancários de Ricardo e efetuou compras pessoais, incluindo bicicletas e materiais de construção. Imagens de segurança os flagraram utilizando os cartões no dia em que o corpo foi encontrado.

A confirmação de que Ricardo foi mantido em cárcere privado veio após a prisão de um homem de 25 anos, que confessou ter assassinado o empresário a mando do casal. O suspeito, que era ex-paciente da clínica de reabilitação gerenciada pelos acusados, também revelou que a vítima foi mantida sob efeito de drogas durante o cativeiro.

A polícia afirma que, só no período em que Ricardo esteve internado, foram desviados R$ 86,5 mil. No total, os prejuízos ultrapassam R$ 143 mil, com transferências para contas pessoais e da clínica terapêutica administrada pelo casal.

“A motivação é claramente financeira. As evidências indicam que os suspeitos se aproveitaram da vulnerabilidade da vítima, que era dependente químico, para acessar suas contas e, em seguida, encomendaram o assassinato para impedir que os crimes fossem descobertos”, declarou Timossi.

 

A arma do crime ainda não foi localizada. O casal foi preso temporariamente em 10 de abril e responde por homicídio qualificado, furto mediante fraude e cárcere privado. As defesas alegam que ainda não tiveram acesso aos autos.

Comentários
Comentário enviado com sucesso!