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Medo de voar atinge 65% dos brasileiros, revela pesquisa
Fobia de avião limita a vida de famosos e anônimos; tratamentos oferecem esperança
Por Matheus Daczuk
Publicado em 08/05/2025 11:23
Celebridades

Uma pesquisa do Instituto Real Time Big Data aponta que 65% dos brasileiros têm medo de viajar de avião, e 51% desenvolveram essa fobia após algum trauma. O problema, que afeta tanto anônimos quanto celebridades, pode gerar tremores, falta de ar, taquicardia, sudorese, náuseas, irritação e tontura, limitando a vida pessoal e profissional de quem sofre com a aerofobia.

Entre os famosos que já admitiram o pânico de voar estão Fátima Bernardes, Tata Werneck, Fernanda Torres, Ana Castela e Faustão. Em seu canal no YouTube, Fátima Bernardes relatou: “É uma coisa que não tem relação com a lógica. Toda vez que o avião acelera para decolar, estou chorando. Fico de óculos escuros, com lágrimas escorrendo, mas sem fazer barulho”. A apresentadora já fez terapia e usa medicamentos prescritos para enfrentar voos. Tata Werneck, por sua vez, revelou viajar acompanhada de um cardiologista e sob medicação: “Não consigo pegar um avião sem meu médico e acordada.”

Fernanda Torres, que viajou para premiações do filme Ainda Estou Aqui, tenta controlar o medo observando a tranquilidade dos outros passageiros, mas admite que turbulências intensificam sua ansiedade. Já Ana Castela enfrentou uma crise de choro em outubro de 2023, durante um voo com forte turbulência: “O tempo estava muito feio, eu só sabia orar”, desabafou nos Stories. Faustão, conhecido por sua carreira na TV, também evita voos devido ao pânico.

A psiquiatra Maria Fernanda Caliani explica que a fobia de avião é comum e pode impactar compromissos importantes, como viagens de trabalho ou eventos sociais. “Esse medo limita a vida profissional e pessoal”, afirma. Felizmente, tratamentos multidisciplinares oferecem esperança. Eles incluem psicoeducação, terapia cognitivo-comportamental, técnicas de controle de ansiedade, realidade virtual, simuladores de voo e até voos terapêuticos, nos quais o terapeuta acompanha o paciente. Em casos de ansiedade intensa, medicamentos podem ser prescritos.

Com o tratamento adequado, a chance de superar o medo é alta, permitindo que pessoas como Fátima, Tata e outros retomem a liberdade de voar sem pavor.

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