A sentença, assinada pelo juiz Rogério Tragibo de Campos, publicada nesta quinta-feira, determina a retotalização dos votos válidos com o devido recálculo do quociente eleitoral e partidário e pode alterar a atual composição da Câmara de Vereadores. Consta na decisão, que as determinações, só terão validade após trânsito em julgado.
A sentença foi proferida em ação de investigação eleitoral, impetrada por uma candidata a vereadora do PSD, que alegou fraude de gênero referente a uma das candidatas da Federação Rede/PSOL. Segundo fontes ouvidas pelo TNOnline, a retotalização dos votos, nesse caso, afeta o mandato do vereador Luis Vilas Boas (PDT), que pode perder a cadeira, entrando em seu lugar o médico Dr. Odarlone (PT), que foi o candidato mais votado no pleito.
A defesa do diretório municipal do Rede afirmou à reportagem que deve se reunir com a direção do partido para analisar os próximos passos a serem tomados na Justiça.
“Vamos sentar com a direção do partido para ver qual rumo será tomado a partir de agora”, pontua o advogado Petrônio Cardoso.
A ação é uma das três que foi impetrada na Justiça Eleitoral apontando fraude de gênero nas Eleições 2024 em Apucarana. A decisão será definitiva apenas após a tramitação em todas as esferas.
Uma dessas ações, pede a nulidade de votos do Democracia Cristã (DC) e causaria uma mudança ainda maior no Legislativo de Apucarana, com os vereadores Adan Lenharo (DC), Luiz Villas Boas (PDT) e Luciano Facchiano (Agir) perdendo suas cadeiras para os candidatos Dr. Odarlone (PT), Lucas Leugi (PSD) e Pablo da Segurança (Cidadania).
FONTE: TnOnLine
EDIÇÃO: ferreira Junior