A Câmara de Vereadores de Apucarana realizou duas sessões extraordinárias no final da tarde desta segunda-feira, interrompendo desta forma o período de recesso parlamentar do mês de julho. O novo vereador Odarlone Torrente (PT), que assumiu uma cadeira na última sexta-feira, participou de forma remota das sessões direto de Curitiba, onde tinha compromissos políticos.
A Câmara aprovou quatro projetos de leis, dois do Executivo e dois do Legislativo. Um do Executivo autoriza doação de terreno ao Estado para construção da sede própria da Polícia Científica e do Instituto Médico Legal. O terreno de aproximadamente 4 mil metros quadrados fica nas imediações do Núcleo Adriano Correa, às margens da BR-376. Também do Executivo foi aprovado projeto de lei complementar que acrescenta dispositivos no Código Tributário do Município.
Já do Legislativo foram aprovados um projeto de resolução, de autoria dos vereadores Guilherme Livoti (União Brasil) e Danylo Acioli (MDB), que permite a criação de frentes parlamentares na Câmara, e outro que regulamenta o funcionamento da Escola Legislativa.
A Câmara também recebeu nas sessões a visita do deputado federal Sérgio Souza, que no último sábado foi eleito presidente do MDB do Paraná. Ele fez um relato de sua atuação na Câmara Federal e sobre os rumos do MDB nas eleições de 2026.
Com relação ao projeto que autoriza o município a doar o terreno para construção da sede da Polícia Científica, o governo do Estado terá um prazo de até um ano para levantar e concluir as obras, a partir da promulgação da lei por parte do prefeito Rodolfo Mota (União Brasil).
Para o líder do prefeito na Câmara, vereador Moisés Tavares Domingos (PP), é importante que Apucarana disponibilize esse terreno para a Polícia Científica o quanto antes. Segundo ele, se Apucarana não fizer isso, um outro município entra no páreo e doa o terreno. Na sua opinião, é bom que a Polícia Científica e o IML continuem em Apucarana, porque poderá trazer para morar na cidade muitos profissionais e servidores da área, opinião compartilhada pelo presidente da Câmara, Danylo Acioli (MDB).