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Moraes autoriza Bolsonaro a receber visitas de Tarcísio de Freitas e deputados federais
Ministro do STF havia proibido contato externo após decretar prisão domiciliar por descumprimento de medidas cautelares
Por Vitor Hugo
Publicado em 07/08/2025 16:52
Política

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quinta-feira (7) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a receber visitas de aliados políticos em sua residência, em Brasília, onde cumpre prisão domiciliar. A decisão libera o ingresso do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), além de parlamentares e autoridades ligadas ao ex-presidente.

 

A autorização vale até as 18h desta quinta-feira e inclui também a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), os deputados federais Zucco (PL-RS), Junio Amaral (PL-MG), Marcelo Moraes (PL-RS), além do empresário Renato de Araújo Corrêa, de Angra dos Reis (RJ).

No ofício enviado ao STF, Tarcísio alegou ser “correligionário e amigo” de Bolsonaro e justificou o pedido com base em motivos político-institucionais e humanitários. O governador está em Brasília, onde participou mais cedo da cerimônia de promoção de generais da Aman (Academia Militar das Agulhas Negras). Durante o evento, manteve postura discreta e não discursou.

 

A cerimônia também contou com a presença do presidente do PSD e secretário de Governo de São Paulo, Gilberto Kassab, além do ministro da Defesa, José Múcio, o chefe do GSI, Amaro Santos, o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e os deputados federais Zucco e Celso Russomanno (Republicanos-SP).

 

A prisão domiciliar de Bolsonaro foi determinada por Moraes na última segunda-feira (4), após o ex-presidente descumprir medidas cautelares impostas no inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado. A decisão incluiu a proibição de receber visitas e de usar celular.

 

Na quarta-feira (6), Moraes já havia flexibilizado parcialmente as restrições, permitindo visitas de filhos, noras e netos. A liberação para os aliados políticos foi uma nova exceção concedida pelo ministro.

 

TNOnline

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