Depois da grande repercussão em torno do caso de Hytalo Santos e do vídeo Adultização, dirigido por Felca, outros influenciadores digitais também tiveram seus canais excluídos do YouTube. Entre eles estão Taspio e João Caetano, cujos fãs usaram as redes sociais para expressar insatisfação ao perceberem que os conteúdos dos criadores não estavam mais acessíveis.
Ao tentarem entrar nos canais, os usuários se deparavam com a seguinte mensagem: “Página indisponível. Lamentamos o transtorno. Tente pesquisar algo diferente”. Tanto Taspio quanto João Caetano são conhecidos por produzirem conteúdos direcionados a crianças e adolescentes.
Com 26 anos, Taspio acumulava cerca de 7 milhões de inscritos e era conhecido por criar vídeos que simulavam uma “novela da vida real”, envolvendo jovens em tramas que incluíam namoro, beijos e até traições — temas considerados inapropriados para a faixa etária do público-alvo. Um de seus vídeos mais assistidos, intitulado Deixei câmeras escondidas e flagrei a ex-namorada tentando beijar o cria, ultrapassava 1 milhão de visualizações.
Pelo Instagram, o influenciador confirmou a remoção de seu canal. “É, gente, no final os palhaços venceram. Mas saibam de uma coisa: isso não é um adeus, e sim um até logo. E eu amo vocês demais. Nunca esqueçam disso”, declarou. Ele ainda questionou a falta de aviso prévio: “Da noite pro dia, sem nenhum aviso… Só apagaram meu canal, e de tanta gente. Por quê?”, escreveu, mencionando o perfil oficial do YouTube Brasil.
João Caetano, que possuía 14 milhões de inscritos, também se manifestou por meio dos stories do Instagram: “Sim galera… meu canal foi excluído permanentemente do YouTube. 13 anos de história… em breve irei me pronunciar.” Ele anunciou uma live marcada para as 19h30 desta quinta-feira (21/8). De acordo com o The Intercept Brasil, João é responsável por uma produtora que desenvolve conteúdos focados na imagem de adolescentes.
Em nota enviada ao jornal Correio, o Google informou que “os canais foram encerrados por violar as políticas do YouTube”. A empresa ressaltou ainda que os criadores afetados podem recorrer da decisão, seguindo os procedimentos disponíveis na central de ajuda da plataforma.
Fonte: Correio Braziliense
