Após a derrubada da MP do IOF na Câmara, o presidente Lula comentou. Disse que essa não é uma derrota imposta ao governo, mas ao povo brasileiro porque a MP procurava corrigir distorções. Cobrando mais dos mais ricos, de quem ganha mais e lucra mais.
A Câmara deixou a MP do IOF perder a validade antes mesmo do texto ser votado. Essa quarta-feira (8) era o último dia de prazo para análise no Congresso. Mas… não teve acordo. E aí, não adiantaram as conversas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com líderes e as concessões feitas.
No relatório, o relator, deputado Carlos Zarattini, do PT de São Paulo, chegou a aliviar para as bets, mantendo em 12% e não em 18% a taxação. Manteve também a isenção para as LCI e LCA, as letras de crédito imobiliário e do agronegócio.
O texto também aumentava a CSLL, a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das fintechs de 9% para 15%. Mas não teve jeito. A pedido da oposição, a MP foi retirada da pauta.
A matéria foi editada em julho depois que o Congresso derrubou um decreto anterior com um reajuste ainda maior do IOF, o Imposto sobre Operações Financeiras.
O assunto era de interesse do governo, que estima agora um rombo bilionário nas contas públicas no próximo ano com a decisão.
O presidente Lula afirmou que a perda de validade da MP vai contra a justiça tributária porque aposta numa arrecadação menor, o que pode limitar políticas públicas e os programas sociais. Lula ainda completou: é jogar contra o Brasil.
Fonte: Radioagência Nacional