O presidente da Câmara Municipal de Apucarana, vereador Danylo Acioli (MDB), com o apoio dos demais vereadores e vereadora, teve seu pedido atendido pela Prefeitura Municipal, que deverá iniciar o processo de retirada e realocação do Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro POP). Atualmente, a unidade está situada na Rua Desembargador Clotário Portugal, nº 250, em plena região central da cidade.
O posicionamento do parlamentar foi formalizado por meio do Requerimento nº 68/2025, no qual solicita a transferência da unidade para outro ponto do município. Segundo o documento, o pedido é motivado por reclamações recorrentes dos moradores da área, majoritariamente composta por idosos, que relatam vandalismo, sensação de insegurança e ofensas verbais nas imediações do local.
“Quero agradecer à Prefeitura de Apucarana por atender ao nosso pedido. A manutenção do Centro POP em uma área tão sensível e central é, infelizmente, uma regressão para a cidade. Precisamos pensar em soluções que promovam o acolhimento digno das pessoas em situação de rua, mas que também garantam a tranquilidade e o bem-estar de moradores e empresários que vivem e trabalham nesta região”, afirmou Danylo Acioli.
O vereador também ressaltou que a Constituição Federal de 1988 estabelece como responsabilidade do município não apenas a oferta de políticas públicas de assistência social, mas também a preservação da ordem e da segurança pública, principalmente em áreas residenciais.
NOVO ENDEREÇO
Com a decisão, caberá ao Executivo Municipal o estudo de uma nova localização para o Centro POP, que permita manter o atendimento à população em situação de rua, mas com menor impacto sobre o cotidiano dos moradores da região central.
Ao final, Danylo Acioli também apontou a necessidade de o poder público adotar ações mais eficazes no enfrentamento das causas da situação de rua, incluindo políticas de saúde mental, assistência social e reinserção.
“É preciso parar de romantizar essa realidade. Muitas dessas pessoas precisam de atendimento médico e psicológico adequado, e até de tratamento compulsório. Não podemos permitir que o centro da nossa cidade vire uma zona de abandono e insegurança. Apucarana merece respeito, ordem e dignidade para todos”, concluiu.
