Do porte de cidade média, é de conhecimento público que Apucarana é a mais endividada do País.
O prefeito Rodolfo Mota, por ter sempre acompanhado a vida pública, como ex-vereador, funcionário público, eximo advogado, matrimoniou com a viúva endividada, sabendo da real situação do município, pois sabia da existência da dívida e do valor exorbitante. Sabemos da capacidade do alcaide, que conseguiu até agora driblar esse desconto.
Essa dívida de empréstimos foi feita pelo vigário e ex-prefeito em bancos particulares, no ano de 1994 e 1995, ou seja, nos Bancos Santos e Itamarati. Esse empréstimo na modalidade de antecipação de receita teria que ser pago até o termino do seu mandato, o que não ocorreu. Na época o empréstimo era equivalente a 4 milhões de dólares.
O atual prefeito advogado Rodolfo Mota, com a coparticipação do deputado estadual Arilson Chiorato (PT), da Ministra Gleisi Hoffmann e do edil médico Dr. Odarlone Orente (PT), agendou uma audiência com a área econômica do Governo Federal e conseguiu um prazo de 6 meses para uma nova rodada de negociação, adequação e forma de pagamento dessa dívida impagável.
Contudo, provavelmente não muito confiante, a administração tem tomado várias decisões de economia e capitalização, como aumento de impostos e cancelamento de vários cargos em aberto, etc.
O valor mensal a ser descontado para amortização da dívida é em torno de R$ 1.300.000,00 mensais a ser descontado desse Governo Municipal nessa e em várias administrações futuras.
Em meados do ano a municipalidade teve essa cobrança absurda, ficou precisando da intervenção dos nossos políticos, principalmente dos petistas de nossa cidade e da ministra. E provavelmente a comitiva deverá ter nova audiência no início de 2026 para finalizar uma decisão definitiva, a fim de adequar a dívida, sob pena de mais parcela ser descontada novamente nos novos repasses de receitas do Governo Federal para o município.
A pergunta que se faz no meio político é se o governante municipal terá algum compromisso com o PT ou se essa intermediação será apenas de maneira republicana ou significa apoio em 2026.
EDITORIAL