Polícia Científica do Paraná é considerada uma das melhores do país e vem se destacando com números cada vez maiores de solução de casos
Polícia Científica do Paraná é considerada uma das melhores do país e vem se destacando com números cada vez maiores de solução de casosA Seção de Balística Forense da Polícia Científica do Paraná (PCP) já confirmou mais de 500 matches (compatibilidades) entre provas relacionadas com projéteis e estojos provenientes de locais de crime ou de armas de fogo apreendidas.
Este número, que vem sendo contabilizado desde o início da implantação do Sistema Nacional de Análise Balística (Sinab) em 2022, corresponde a 15% dos matches do SINAB no País, deixando o Paraná em segundo lugar nacional. Em primeiro lugar está o Rio Grande do Norte.
Dentre as combinações localizadas pela equipe de balística, há contribuições bastante expressivas que ligam dezenas de homicídios com alguma arma, conduta típica de organizações criminosas, e a descoberta de ligações entre crimes cometidos no Estado do Paraná com crimes ou armas apreendidas em outros estados (SC, RS e SP).
A Seção de Balística Forense da Polícia Científica do Paraná (PCP) já confirmou mais de 500 matches (compatibilidades) entre provas relacionadas com projéteis e estojos provenientes de locais de crime ou de armas de fogo apreendidas.
Este número, que vem sendo contabilizado desde o início da implantação do Sistema Nacional de Análise Balística (Sinab) em 2022, corresponde a 15% dos matches do SINAB no País, deixando o Paraná em segundo lugar nacional. Em primeiro lugar está o Rio Grande do Norte.
Dentre as combinações localizadas pela equipe de balística, há contribuições bastante expressivas que ligam dezenas de homicídios com alguma arma, conduta típica de organizações criminosas, e a descoberta de ligações entre crimes cometidos no Estado do Paraná com crimes ou armas apreendidas em outros estados (SC, RS e SP).
Nos últimos anos também houve um aumento na quantidade de materiais digitais apreendidos nas operações ou das demandas das investigações para rastreamento das “evidências digitais”.
Todo esse trabalho embasa investigações comandadas pela Polícia Civil, Ministério Público e o Poder Judiciário.
Provas vindas de perícias ajudam na condenação na Justiça
A Seção de Computação Forense da Polícia Científica do Paraná ajuda na condenação na Justiça. Entre os casos famosos no Estado, está a morte de Tatiana Lorenzetti, em 2020. As perícias nos celulares dos acusados e da vítima ajudaram a provar que a morte dela não aconteceu em um latrocínio, mas foi um homicídio encomendado pelo ex-marido da vítima, que foi condenado a 37 anos e seis meses de prisão em regime fechado.
Outro exemplo foi no caso de Tatiane Spitzner, em 2018, no qual a perícia no computador da vítima contribuiu para a condenação do então marido da vítima a 31 anos e nove meses de prisão.
A seção, que conta com 34 peritos e um técnico, atua nas perícias em vestígios cibernéticos, ou seja, nos equipamentos ou dispositivos que armazenem informações digitais, como aparelhos celulares, máquinas caça-níquel, notebooks e tablets, ajudando a consolidar inquéritos policiais. Além disso também são realizadas análises de imagens para reconhecimento facial, recuperação de vídeos em DVRs e comparação de locutores.
A Polícia Científica do Paraná também ajudou na identificação das vítimas paranaenses do acidente aéreo com um avião da Voe Pass em agosto deste ano, que caiu em Vinhedo (SP).
Novos equipamentos
A Polícia Científica do Paraná (PCP) recebeu em setembro novos equipamentos que permitirão avanços nas investigações forenses. São dois novos flatscan, destinados às Unidades de Execução Técnico-Científicas (UETC) da PCP em Foz do Iguaçu e Campo Mourão, o que vai aprimorar o trabalho realizado nesses locais. Com isso, a Polícia Cientifica passa a contar com dez ETCs equipadas com flatscan.
O equipamento é uma tecnologia que permite a geração de imagens radiológicas detalhadas dos cadáveres durante os exames de necropsia. Com a capacidade de visualizar lesões, fraturas, projéteis e objetos estranhos, o aparelho se torna uma ferramenta eficiente na identificação de vestígios fundamentais para a resolução de crimes.
“A introdução deste equipamento representa um salto qualitativo nas análises, proporcionando informações mais precisas e detalhadas para os peritos”, explica o diretor operacional da Polícia Científica, Ciro Pimenta.
De acordo com ele, o impacto é considerável. “O flatscan é vital para a análise de vestígios forenses, possibilitando a detecção precisa de evidências ocultas, como projéteis e fragmentos. Esta tecnologia avançada não só agiliza o processo investigativo, mas também preserva a integridade dos vestígios, garantindo a produção de laudos periciais detalhados e confiáveis”, afirma.
Não é só caso de polícia: área de atuação é geral
O trabalho da Polícia Científica do Paraná não se limita à área policial. Ela está em diversas frentes ajudando na solução de outros tipos de casos.
Recentemente, concluiu a perícia realizada em abelhas encontradas mortas em março deste ano no Interior do Estado. O trabalho, finalizado em setembro, foi realizado pelas Seções de Química Forense e de Crimes Ambientais e resultou na identificação de inseticida de uso suspenso no Brasil desde 2023.
Também participa, através da Seção de Toxicologia Forense, deEnsaio de Proficiência em Alcoolemia, coordenada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). O principal objetivo do ensaio é aprimorar a precisão das análises de concentração de álcool no sangue feitas por laboratórios de toxicologia forense, auxiliando na aplicação das leis e na justiça criminal.
PCP
Perícia oficial
A Polícia Científica do Paraná, órgão central de perícia oficial de natureza criminal, unidade de execução programática da Secretaria de Estado da Segurança Pública – SESP, integrante operacional do Sistema Único de Segurança Pública – SUSP, tem como finalidade exercer com exclusividade as Perícias Oficiais de Natureza Criminal e as atividades de ensino, pesquisa, tecnologia e inovação técnico-científicas de ciências forenses que forem legalmente atribuídas em todo o Estado do Paraná, ressalvada a competência da União.
A PCP completou 23 anos de atuação no Paraná. É fruto da a união do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto Médico Legal (IML)
Fonte: Bem Paraná
Edição: Gleice santos