Nesse novo projeto aprovado pela Câmara Municipal de Apucarana, nessa nova legislatura que começou em janeiro sob a batuta do presidente desta Casa de Leis, Danilo Acioli, admitiu-se que cada vereador gaste até R$ 30 mil mensais com assessores, o que pode chegar a um gasto total de R$ 330 mil por mês, levando-se em conta que cada vereador pode ter até 7 assessores no gabinete, se quiser.

Sabe-se que cada gabinete, devido ao espaço físico apertado, não comporta mais de 2 assessores. Multiplicado por 11, acrescido de férias, 13º e encargos, poderemos alcançar uma despesa de 6 milhões de reais, no final do ano.

Isso tudo, acrescido dos inúmeros funcionários efetivos da casa legislativa e dos cargos de confiança do presidente. 

Dá gosto de ver esses novos companheiros funcionários, com os já efetivados, chegando na hora de bater cartão. É uma fila imensa, parecendo assessores do Congresso Nacional. 

Sugerimos aos novos trabalhadores que se abriguem na recepção, no cafezinho, no plenário e façam rodizio nos toalhetes. 

Assim, indicamos ao presidente da Câmara e aos demais legisladores municipais que, após chegarem do curso de Foz do Iguaçu neste final de semana, estudem um novo prédio, ou novo anexo, para abrigar esses novatos barnabés, um imenso número de dedicados colaboradores públicos.

Também seria importante ouvir o culto decano, Promotor Público responsável pelo Patrimônio Público em nossa Comarca, sobre essa nova dificuldade que se apresenta na nossa Câmara, ou seja, que é os novos contratados têm de se acomodarem em seus serviços. 

Quando muito, os novos companheiros, digo, assessores, poderiam trabalhar em casa em sistema home office. 

Qual vai ser a providencia do Presidente Acioli?

O que o Ministério Publico recomenda?

Com todo esse investimento, “necessário” pela visão dos novos edis, tudo leva a crer que 2025 vai ser o primeiro ano que nosso município não terá devolução de sobras para a prefeitura.

Texto: Rádio/TV/Jornal Apucarana

Edição: Ferreira Junior