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PARANAENSE DESCOBRE DOENÇA RARA APÓS MANCHA SURGIR NA VISÃO: “PENSEI QUE FOSSE UM CISCO”
Tais Muchinsky, de 30 anos, foi diagnosticada com neurite óptica pós-viral, condição inflamatória que pode levar à cegueira. Erro médico e demora no diagnóstico agravaram o quadro.
Por Gleice Santos
Publicado em 30/05/2025 07:53
Notìcia

Uma mancha preta repentina na visão do olho esquerdo foi o primeiro sinal de que algo estava errado com Tais Muchinsky Chicanoski, de 30 anos, moradora de Palmeira, nos Campos Gerais do Paraná. O que parecia apenas um "cisco", como ela mesma descreve, revelou-se uma doença rara e potencialmente grave: neurite óptica pós-viral.

A condição é uma inflamação no nervo óptico que pode causar perda de visão e está frequentemente associada a doenças autoimunes ou neurológicas, como a esclerose múltipla. No caso de Tais, os sintomas surgiram semanas após um quadro viral semelhante à Covid-19, para a qual ela não havia sido vacinada.

Antes do diagnóstico correto, a autônoma enfrentou um caminho difícil. Ao procurar um oftalmologista, ouviu que teria toxoplasmose ocular — diagnóstico feito sem exames, baseado apenas no fato de conviver com mais de 20 gatos. Medicamentos foram receitados, mas o noivo de Tais desconfiou e a impediu de iniciar o tratamento. A busca por uma segunda opinião em uma clínica especializada em Curitiba foi decisiva para a descoberta da real causa do problema.

Com dores de cabeça intensas, febre e incômodo nos olhos, Tais enfrentou um período de angústia e incerteza até a confirmação da neurite óptica. O tratamento com corticoides durou cerca de um mês, seguido por outro período de restrição ao uso de telas — o que a obrigou a se afastar do trabalho como social media.

 

Apesar da melhora parcial, a mancha ainda não desapareceu completamente. Ela segue em acompanhamento com especialistas e alerta: "Quando seu corpo grita, não ignore. Insista, investigue, procure outras opiniões. Sua visão e sua vida podem depender disso."

 

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