O presidente reeleito do Partido dos Trabalhadores (PT) de Colombo, Anderson Prego, rebateu a denúncia do candidato derrotado nas eleições estaduais do partido, Zeca Dirceu. Ele chamou de “leviana” a acusação de que o nome de “pessoa internada” teria sido usado para votar no segundo turno. Além disso, Prego ainda revelou que o nome da pessoa usada é filha do candidato à presidência derrotado na cidade e que apoiava justamente o deputado federal.
Prego gravou um vídeo indignado na sede estadual do partido, em Curitiba. Ele se disse surpreendido pelas reportagens falando do assunto que foram divulgadas pela assessoria de Zeca Dirceu. Diante da gravidade do assunto, Prego registrou documento no PT do Paraná respondendo o que seriam as falsas acusações.
“Talvez o deputado não saiba, mas a pessoa acamada é filho do seu candidato a presidente que foi derrotado na eleição municipal, o senhor Jady. E todo o documento de identidade foi pelo seu fiscal, Fernando Sangue Laranja, e também pela Patrícia. Logo, não tem como alguém que tenha assinado sem que seus fiscais tenham dito conhecimento”, acusou Prego.
O presidente municipal ainda chamou de ‘grave’ a acusação de que a campanha de Zeca Dirceu vazou para a imprensa com o objetivo de invalidar as eleições do PT. Segundo ele, essa atitude é inaceitável e revela uma estratégia orquestrada para fraudar e depois tumultuar as eleições, tentando manchar a lisura do processo democrático”, disse Prego.
“Tivemos acesso a um ‘santinho de campanha’ no primeiro turno em que Sebastião Jady, o ‘Jody Colombo’, dobra (no jargão da política, pede votos em uma colinha) com Zeca Dirceu. Além disso, fotos mostram o candidato Zeca ao lado de Jody, cujo filho internado votou, e de Fernando Sangue Laranja, que deveria impedir votos irregulares.
ALOPRADOS
No entender do grupo do presidente reeleito Arilson Chiorato, a denúncia de Prego, supostamente, leva a crer que a própria campanha de Zeca Dirceu ‘plantou’ esse voto em Colombo com o intuito de invalidar todos os votos de uma urna que era dada como perdida. Também acende a suspeita de que o ‘voto do morto’ em Mandaguari também possa ter sido plantado para posteriormente ser pedido a impugnação da urna.