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Araponguenses são os que chegam mais rápido ao trabalho na região
Maior parte da população gasta em média 15 minutos
Por Edison Costa
Publicado em 16/10/2025 17:30
Economia

A maior parte da população de Arapongas (53%) chega em até 15 minutos no trabalho. Os dados são do “Censo 2022: Deslocamentos para trabalho e para estudo - Resultados preliminares da amostra”, que acabam de ser divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme levantamento do portal G1 com base nos dados do IBGE, 11% dos trabalhadores araponguenses gastam apenas cinco minutos para ir até o local em que trabalham; 42% levam de seis a 15 minutos no trajeto; e 9% usam até 1h no percurso. Apenas 1% precisa de até 2h para chegar ao trabalho. 
Os moradores de Arapongas chegam aos locais em que trabalham mais rapidamente do que em municípios de mesmo porte, como Apucarana, por exemplo, em que 12% levam até cinco minutos e 35% chegam com seis a 30 minutos. Em Londrina, apenas 8% chegam em cinco minutos e 30% em seis a quinze minutos. Em Maringá, só 10% conseguem ir em até cinco minutos e 34% em até 30 minutos. Já em Curitiba, 6% fazem o trajeto em cinco minutos, porém apenas 21% fazem o trajeto em seis a 15 minutos. Embora seja referência nacional em termos de transporte coletivo, o estudo demonstra que 10% dos curitibanos ainda demoram de uma até duas horas para chegar ao trabalho.
Quando comparado com Rolândia, o trabalhador de Arapongas também ganha em mobilidade urbana. Na cidade vizinha, 11% dos trabalhadores chegam ao emprego em até cinco minutos, mesmo índice de Arapongas. Porém, apenas 37% chegam entre seis e 15 minutos, contra 42% de Arapongas. Vantagem também para Arapongas quando a comparação é com Cambé. Naquele município, apenas 10% chegam ao trabalho em até cinco minutos e 30% entre seis e 15 minutos.

INVESTIMENTOS
Para o Prefeito Rafael Cita (PSD), "o município está no caminho certo ao investir em mobilidade urbana, que proporciona mais agilidade para que o trabalhador faça os deslocamentos dentro da cidade", enfatiza.
“Se consideramos que esses dados são referentes a 2002, podemos dizer que, com os investimentos que o município promoveu nos últimos anos em mobilidade urbana, esse tempo de deslocamento tende a ser ainda menor”, avalia o secretário municipal de Segurança Pública e Trânsito, Paulo Argati. 

Na época considerada pelo Censo do IBGE, Arapongas já contava com a interligação do Conjunto Piacenza ao Jardim Paulino Fedrigo (entregue em 2019), a transposição da Rua Pavão, no Jardim Bandeirantes, concluída no mesmo ano, e a ligação viária entre o Morumbi e Novo Imperial ao Novo Centauro. Posteriormente, em 2024, houve a conclusão da transposição viária sobre o Ribeirão Bandeirantes Norte – com novo trecho que interliga o Jardim Bandeirantes e o Jardim Portal das Flores, pela extensão da Rua Patativa, e mais recentemente a interligação do Santo Antônio, Ulysses Guimarães e Novo Horizonte, denominada Transposição Antônio Facioli Sanches.
Argati lembra ainda a duplicação das ruas Rouxinol e Tico-Tico Rei, a pavimentação da Rua Canastreiro, a modernização do sistema semafórico, retirada de estacionamentos em algumas ruas e a implantação de novas rotatórias como investimentos que melhoraram a mobilidade urbana em Arapongas.

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